Buenos Aires: quatro dias pela capital argentina


Lugares visitados:

  1. Plaza de Mayo
  2. Casa Rosada
  3. Cadetral Metropolitana
  4. Cabildo
  5. Casa Central do Banco de la Nación Argentina
  6. Café Tortoni
  7. Galerias Pacífico
  8. San Telmo
    • Banco da Mafalda
    • Casa Mínima
    • Mercado de San Telmo
    • Feira de San Pedro Telmo
  9. Abasto
    • Museu-Casa Carlos Gardel
  10. Puerto Madero
    • Puente de la Mujer
    • Fragata Sarmiento
  11. Jardim Japonês
  12. Cemitério da Recoleta
  13. Floralis Genérica
  14. Livraria El Ateneo
  15. Caminito
  16. Teatro Cólon
  17. Palácio Del Congresso

Aproveitamos o feriado de 07 setembro (em Curitiba também é feriado dia 08) e fomos para a capital argentina. Quem mora em Curitiba sabe a dificuldade que é conseguir um bom voo para alguns destinos, mas nós conseguimos um voo que saia pela manhã com escala em Porto Alegre e chegava no Aeroporto de Ezeiza no início da tarde.

Aeroporto Internacional Ministro Pistarini fica à uns 30km da cidade. Pesquisamos várias opções para ir de lá até o centro de Buenos Aires: táxi, ônibus executivo e até mesmo o transporte público. Como não tínhamos mala pra carregar, só duas mochilas de 40 litros cada um, optamos pela última opção que, apesar de ser a mais demorada, era de longe a mais barata. Um blog que nos ajudou bastante na decisão foi o Aires Bueno.

Compramos o cartão do transporte público, o SUBE, em uma banca de revistas no próprio aeroporto por 5 pesos mais 20 pesos de recarga (set/2015). O cartão é aceito tanto nos ônibus quanto no metrô, os únicos meios de transporte que pretendíamos usar nessa viagem.

Ainda no aeroporto aguardando o ônibus, notamos um pouco dos costumes da cidade: quando alguém chegava no ponto, perguntava a todos qual a linha estavam esperando para que pudesse entrar na fila.

Ficamos hospedados em um hostel na Avenida 9 de Julho, considerada a avenida mais larga do mundo.

Como Buenos Aires tem atrações turísticas espalhadas por toda a cidade, nós pesquisamos e organizamos as atrações que gostaríamos de visitar e separamos por proximidade, assim conseguimos aproveitar melhor o tempo.

DICA: Sempre verifique qual o dia em que as atrações que você pretende visitar fecham, para você não dar de cara com a porta. O dia de fechamento geralmente é segunda ou terça.

DIA 1 – Sábado

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Já estava anoitecendo quando finalmente estávamos prontos para começar a desbravar a cidade. Descemos do metro no início da avenida, na Plaza de Mayo. Ali estão a Casa Rosada, Catedral Metropolitana e o Cabildo, além do imponente e belo edifício da Casa Central do Banco de la Nación Argentina.

1. Plaza de Mayo

Plaza de Mayo

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A Plaza del Mayo é definida no Site Oficial de Turismo de la Ciudad de Buenos Aires como “a mais antiga de Buenos Aires e cenário de todos os acontecimentos políticos mais importantes da história argentina, com exceção da Declaração da Independência. Seu nome é homenagem à Revolução do dia 25 de Maio de 1810, que começou nesta praça e que resultou na independência argentina”. Por isso, além de ser uma bela praça rodeada de belos edifícios, é uma praça muito importante para a história argentina.

Casa Rosada

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A construção da atual Casa Rosada começou em 1873, quando o edifício de Correos y Telégrafos foi construído na esquina das calles (pronuncia-se “cajes”) Balcarce e Hipólito Yrigoyen. Alguns anos mais tarde, o presidente Julio A. Roca decidiu construir a Casa de Gobierno definitiva na esquina de cima, das calles Balcarce e Rivadavia, com uma arquitetura semelhante ao edifício vizinho, o Correos y Telégrafos.

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Edifício de Correos y Telégrafos. Reprodução: Daniel Schavelzon

Até então, a sede do governo era a casa que havia servido de residência à governadores e vice-reis espanhois. Esta casa ficava dentro da Real Fortaleza de San Juan Baltasar de Austria, onde hoje é a Casa Rosada.

Foi Domingo Faustino Sarmiento quem mandou pintar pela primeira vez a sede oficial do governo com a cor pela qual é conhecida até hoje. A explicação menos folclórica para a escolha da cor, era a de que o cor de rosa era o tom da moda na época na arquitetura italiana, muito apreciada por Sarmiento. A pintura foi feita com cal, gordura e sangue de boi.

Em 1866, o arquiteto italiano Francesco Tamburini foi contratado para projetar o grande arco central que uniu e transformou os antigos edifícios do Correos y Telégrafos e da Casa de Gobierno no conjunto da atual Casa Rosada. É possível observar ainda hoje algumas diferenças que os dois edifícios possuem, a pesar de semelhantes.

No início do século XX, parte da ala sul da Casa Rosada (que era parte do Correos y Telégrafos) foi demolida para que a Calle Hipólito Yrigoyen chegasse até a Av. Paseo Colón, deixando a Casa Rosada assimétrica até hoje, já que a ala nunca foi reconstruída.

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A Casa Rosada antes da demolição da ala sul. Reprodução: Wikimidia.

A Casa Rosada é famosa pelo seu grande acervo de pinturas e esculturas, além da sua arquitetura. Já foi palco de importantes manifestações políticas e também artísticas, cenas dos filmes “A História Oficial” e “Evita” foram gravadas na praça e nas sacadas do palácio.

Foi uma pena não termos tido tempo para fazer a visita guiada no interior da Casa, mas se você quiser fazer, aqui vão algumas informações:


Visitas guiadas gratuitas em espanhol aos finais de semana e feriados, das 10h ás 18h.

Em inglês, ás 14h30 nos dias de visitas guiadas.

É necessário reserva com antecedência mínima de 15 dias pelo site  https://visitas.casarosada.gob.ar/


Catedral Metropolitana

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Reprodução: Buenos Aires Ciudad

A Catedral Metropolitana de Buenos Aires possui um estilo neoclássico, que é incomum para uma igreja católica, se parecendo mais com um templo grego. Foi declarada como Monumento Histórico Nacional em 1942 e é considerada uma das obras arquitetônicas mais importantes da época colonial argentina. As doze colunas da fachada simbolizam os doze apóstolos de Jesus.

O papa Francisco, quando arcebispo, rezava as missas nesta catedral. Por isso, há um museu dedicado a ele com alguns objetos pessoais e litúrgicos utilizado por ele. O museu abre de segunda à sexta-feira das 8h às 19h e nos sábados e domingos das 9h às 19h30 e possui visitas guiadas e audioguiadas.

Cabildo

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Os cabildos eram uma espécie de prefeituras durante o período colonial espanhol. O Cabildo de Buenos Aires funcionava também como um presídio e foi neste edifício que foi declarada a Revolução de Maio de 1810, o primeiro passo para a independência de vários países da região platina. Hoje em dia funciona como o Museu Histórico Nacional do Cabildo, com objetos da época colonial.

Casa Central do Banco de la Nación Argentina

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Reprodução: Buenos Aires Ciudad

O edifício da Casa Central do Banco de la Nación Argentina é monumental, ocupando uma quadra inteira.  De 1857 à 1888 o  local foi ocupado pelo primeiro edifício do Teatro Cólon, até que o Estado Nacional incentivou a construção do novo Teatro Cólon e comprou o edifício para o recém inaugurado Banco Nacional (atualmente extinto). Também já ocuparam o local a Bolsa de Comercio de Buenos Aires e a Casa Matriz do Banco Britânico de América del Sud. Todos estes edifícios foram demolidos para dar lugar ao atual edifício da Casa Central do Banco de la Nación Argentina.

2.Café Tortoni

Caminhando pela Avenida del Mayo, chegamos ao número 825, endereço do icônico Café Tortoni, um dos mais antigos da cidade.

Fundado em 1858, o café ainda mantém alguns de seus móveis e decoração original como: o bar, a máquina de café, a caixa registradora e os candelabros do teto. Já sentaram em suas mesas figuras importantes como Juan Manuel Fangio, Carlos Gardel e o Rei Juan Carlos I da Espanha. É um ponto turístico repleto de brasileiros e talvez, por isso, os preços sejam um pouco acima da média.

Se você não se importar em aguardar alguns minutos na fila, é bacana entrar e conhecer o interior do café, que lembra muito o interior da Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro.

3.Galerias Pacífico

Depois de um cafezinho, fomos conhecer as Galerias Pacífico que, por ser um shopping, fica aberto até às 21h e ficava por perto de onde estávamos. O shopping fica na esquina das famosas Avenida Córdoba e Calle Florida.

A Calle Florida é considerada um centro de compras de Buenos Aires. Grandes marcas possuem lojas nessa rua exclusiva ao trânsito de pessoas.

Em 1989, esse edifício foi declarado como Monumento Histórico Nacional. Além de sua imponente fachada, conta também com as obras de cinco grandes pintores que deixaram suas obras na cúpula central.

Não tivemos tempo para fazer a visita guiada pois chegamos perto da hora de fechar, mas segue as informações para quem quiser fazer essa visita:


Conheça um pouco mais sobre a história das Galerias Pacifico, o edifício, suas pinturas e seus artistas.
Duração de 20 minutos. Solicite o audioguia no Posto de Informações turísticas em inglês, espanhol, português ou francês.

http://www.galeriaspacifico.com.ar/beneficios-para-turistas.php


DIA 2 – Domingo

4.San Telmo

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De manhã fomos conhecer o bairro de San Telmo. Tivemos um motivo especial para ir lá  no domingo: a Feira de San Pedro Telmo, que acontece apenas nesse dia da semana.

San Telmo é um dos bairros mais antigos de Buenos Aires e por isso é um museu em céu aberto. É um bairro gostoso de caminhar e apreciar a arquitetura dos prédios antigos e novos, as pinturas nos muros dos edifícios e as esculturas espalhadas pelo bairro. Só preste atenção onde você pisa para não ficar sentindo um cheiro desagradável durante o dia.

O bairro conserva a essência da antiga Buenos Aires, possui uma atmosfera boêmia e é frequentado por artistas. É costume os turistas visitarem o bairro no domingo e almoçarem em algum dos tradicionais restaurantes.

Esta área da cidade foi uma das primeiras a ser povoada. O bairro cresceu ao redor da Igreja de San Pedro Telmo. Em San Telmo funcionou o primeiro hospital em Buenos Aires, criado por pais Bethlemitas. Depois, o bairro cresceu com o desenvolvimento do porto. O bairro foi um dos mais populosos da cidade, até que em 1871, transformou-se no foco da epidemia de febre amarela. Por esta razão, as famílias ricas deixaram suas casas e se mudaram para o norte da cidade. As casas abandonadas foram ocupadas por famílias pobres, dando assim origem ao tipo de habitação conhecido como o “conventillos“.

Banco da Mafalda

Considerada a segunda mulher mais popular da Argentina (atrás apenas da Evita), Mafalda saiu dos quadrinhos e ganhou um lugar na cidade portenha: a Calle Defensa, 371, esquina com a Calle Chile. Local onde morou o “pai” da personagem, Quino, durante a década de 60.

Se você é fã da Mafalda, essa é uma boa região para comprar lembranças e livros dela. Nós só encontramos o livro ‘Toda Mafalda’ por ali. Nem mesmo na Livraria El Ateneo havia este livro com todas as tirinhas da personagem já publicadas até hoje .

Casa Mínima

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É conhecida como a casa mais estreita de Buenos Aires. Está na Pasaje San Lorenzo, 380. Com apenas 2,5 metros de largura e 13 metros de comprimento. Acredita-se que foi habitada por um família de escravos recém libertos, no século XIX.

Mercado de San Telmo

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O Mercado foi inaugurado em 1897 e até hoje conserva a estrutura interna original, com vigas, arcos e colunas de metal. Em 2000, foi declarado como Monumento Histórico Nacional. Foi no mercado onde comemos as melhores empanadas da vida, com presunto fininho e fresquinho.

Feira de San Pedro Telmo

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Reprodução: Feira de San Pedro Telmo

A tradicional Feira de San Telmo foi inaugurada na década de 70 e acontece todos os domingos, das 10 às 16 horas oficialmente na Plaza Dorrego, mas ocupa várias ruas do bairro. A Feira de San Telmo é um ótimo lugar para encontrar lembrancinhas, antiguidades e artesanato local.

5.Abasto

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A região nordeste do Bairro de Balvanera ficou conhecida como Abasto porque, como o nome sugere em espanhol, era a região de abastecimento  da cidade. Funcionou ali até 1984 o Mercado de Abasto, onde hoje é um dos maiores shoppings de Buenos Aires, o Abasto Shopping.

A Argentina é um dos maiores centros judeus do mundo. Por isso, a única franquia do Mc Donald’s Kosher da América Latina fica no Abasto Shopping. As regras kosher definem que não se pode misturar derivados de carne com derivados de leite, então não há queijos nos sanduíches. Para garantir o cumprimeto dessas regras, um rabino realiza a supervisão da franquia. Mantendo a tradição, não há porco no cardápio e se cumpre o descanso sabático, o shabat.

Abasto é um bairro muito charmoso e colorido, abrigou muitos artistas, entre eles, o ícone do tango, Carlos Gardel. Existem várias pinturas com o rosto e parte das canções dele espalhadas pelas ruas.

Museu-Casa Carlos Gardel

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Fomos até o Museu-Casa Carlos Gardel para conhecer um pouco mais da história do cantor de tango mais famoso da história. A casa onde ele viveu foi transformada em um museu e abriga fotos e objetos pessoais que retratam um pouco de sua história.

Não se sabe ao certo o local de nascimento de Carlos Gardel, algumas pessoas dizem que ele nasceu em Toulouse na França, em 1890 e outras dizem que foi no departamento de Tacuarembó no  Uruguai, em 1887. Gardel era esquivo sobre esse tema e quando indagado dizia: “Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade“.

Além de cantor, era também ator, fez várias participações em filmes da Paramount e gravou mais de novecentas canções. A mais conhecida delas é ‘Por una Cabeza‘, eternizada na versão instrumental no tango do filme ‘Um Perfume de Mulher’:

“No mistakes in the tango, darling, not like life. It’s simple. That’s what makes the tango so great. If you make a mistake, get all tangled up, just tango on.”

Gardel morreu em Médelin, na Colômbia, em 1935, durante uma turnê, em um acidente aéreo que ficou conhecido como o Desastre Aéreo de Médelin.


Horário de funcionamento:

Segunda, quarta, quinta e sexta-feira: das 11 às 18 horas.

Sábados, domingos, feriados: das 10 às 19 horas.

Quarta: Gratuito. Demais dias: $5.


6.Puerto Madero

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Desenvolvido pelo engenheiro Eduardo Madero a pedidos do governo federal no final do século XIX, o Porto Madero foi considerado um marco na engenharia da época e resolveu o problema da cidade em atracar navios devido à baixa profundidade do rio da Prata.

No entanto, por causa do desenvolvimento dos grandes navios de carga, o porto ficou ultrapassado em uma década, resultando na construção do Puerto Nuevo e no abandono do entorno do Puerto Madero até 1989, quando a Corporação Antigo Puerto Madero foi criada a fim de revitalizar a área.

É considerado um dos projetos de revitalização mais bem sucedidos do mundo e hoje o Puerto Madero é uma das regiões mais valorizadas de Buenos Aires. Seus antigos barracões agora abrigam bares e restaurantes requintados.

Puente de la Mujer

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A Puente de la Mujer possui 97 metros de comprimento e 5 metros de largura, está localizado na Doca 3 e representa uma continuação da Avenida de Mayo, apesar de não terem ligação.

Concebida pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, ele se inspirou na silhueta de uma mulher dançando tango. Essa famosa obra de arte gira 90 graus para permitir o trânsito de embarcações marítimas. Queríamos ter visto em movimento, mas as únicas embarcações que transitavam pelas docas, eram caiaques e réplicas de gôndolas.

Fragata Sarmiento

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A Fragata Sarmiento serviu como um navio de treinamento entre 1899 e 1939, realizou 37 viagens em todo o mundo, em várias ocasiões como Embaixador Paz da Argentina, mesmo em tempos de guerra internacional. Foi construída em 1898 em Liverpool e levou cerca de 27 dias para chegar em Buenos Aires.

Ela possui um comprimento de 85,5 m, uma largura de 13,32  m e uma altura de 7,55 m. O calado médio do navio é de 18 pés (5,94 m) e tem capacidade para uma tripulação de 31 oficiais, 40 cadetes e 275 tripulantes.


Horário de visitação:

de segunda a domingo, das 10:00 a 19:00


DIA 3 – Segunda

7.Jardim Japonês

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O Jardim Japonês foi criado pela comunidade japonesa de Buenos Aires, em 1967, para a visita do príncipe-herdeiro do Japão na época, o atual imperador Akihito. É um lugar muito bonito e tranquilo e todas as partes que compõem o jardim buscam harmonia, os lagos, as pontes, as cachoeiras, os peixes e as plantas, sendo que muitas delas são bonsais no meio do jardim. Além disso, esse jardim possui mudas descendentes de árvores que sobreviveram ao bombardeio atômico de Hiroshima na segunda guerra mundial, essas árvores são chamadas de HIBAKUJYUMOKU (árvores sobreviventes do bombardeio atômico).

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8.Cemitério da Recoleta

 

Não havíamos planejado visitá-lo, mas como sobrou tempo no dia, resolvemos dar uma passada.

O cemitério da Recoleta é um dos cemitérios mais visitados no mundo, devido ao luxo e ostentação dos túmulos construídos no início do século XIX. É praticamente um museu a céu aberto devido a grandiosidade e os detalhes das lápides, praticamente obras de arte. Além disso, muitas celebridades da história política, econômica, da arte e ciência de Buenos Aires estão enterradas lá, como: Eva Perón, Bartolomé Mitre e Domingo Faustino Sarmiento. O cemitério possui quase 60.000 metros quadrados, por isso na entrada está um mapa com a localização das sepulturas das pessoas ilustres.

9.Floralis Genérica

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A  escultura situada na Plaza de las Naciones Unidas foi dada de presente a cidade em 13 de abril de 2002, pelo arquiteto Eduardo Catalano, com o intuito de homenagear todas as flores, por isso o nome Floralis Genérica. Ela é feita com aço inox e alumínio, possui 20 metros de altura e aproximadamente 18 toneladas e um mecanismo que abre e fecha as pétalas todos os dias.

10.Livraria El Ateneo

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Inaugurado em 1919 como o Teatro Grand Splendid, o edifício é ocupado pela Livraria El Ateneo Grand Splendid desde os anos 2000. Escolhida pelo jornal britânico The Guardian como a segunda livraria mais linda do mundo, o espaço ainda guarda algumas características originais como: as cortinas de veludo, as varandas, a ornamentação e a cúpula. Já a plateia e os balcões receberam as estantes de livros e o palco virou um café. Ela possui cerca de 120 mil livros em estoque e recebe cerca de 3.000 visitantes por dia.

DIA 4 – Terça

11.Caminito

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Está localizado no bairro La Boca, no sul Buenos Aires e é um lugar mais afastado dos outros pontos turísticos. As casas da região são conhecidas como Conventillos e foram as casas típicas dos imigrantes italianos no final do século XIX. As casas eram todas coloridas, pois os imigrantes usavam as tintas coloridas que sobravam das oficinas do porto. A região ficou abandonada por muito tempo, e em 1950, os moradores, entre eles o famoso pintor Boca Quintela, decidiram restaurar e batizar a região como Caminito, devido ao título do popular tango, de 1926, de Peñalosa e Filiberto. Hoje a região acabou virando um museu a céu aberto, com lojas de lembranças e os antigos Conventillos que podem ser visitados.

12.Teatro Cólon

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Escolhemos fazer uma visita guiada por esse cartão postal de Buenos Aires e um dos mais importantes teatros do mundo.

O primeiro teatro, hoje atual Banco Nacional, na Plaza del Mayo, funcionou entre 1857 e 1888, conforme já citado anteriormente. O edifício atual iniciou sua construção em 1890, e depois de quase 20 anos, foi inaugurado em 1908.O Teatro é considerado, acusticamente, um dos melhores cinco teatros do mundo. Desde a inauguração até hoje, contou com a presença de grandes artistas; como Luciano Pavarotti; e grandes orquestras; como a Sinfônica de Nova Iorque e a Filarmônica de Londres. O Teatro Cólon foi declarado Patrimônio Histórico Nacional em 1989. Atualmente, a superfície total do Teatro Cólon é de 58.000 metros quadrados, considerando o edifício central e seu subsolo.


Visitas guiadas no Teatro Cólon são realizadas todos os dias, das 9 as 17h.

Duração da visita: 50 minutos.

http://www.teatrocolon.org.ar/pt/content/visitas-guiadas_pt


13.Palácio del Congresso

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Com a suntuosa cúpula que pode ser vista da Plaza de Mayo, o Palácio del Congresso abriga os trabalhos do poder legislativo da República Argentina, com 257 deputados e 72 senadores. O edifício foi ocupado ainda inacabado pelos legisladores em 1906 e concluído somente em 1946, com a instalação do mármore na fachada externa.

A arquitetura do Palácio foi escolhida através de um concurso internacional de projetos em 1895, vencido pelo arquiteto italiano Victor Meano. Assim como a maioria dos edifícios históricos de Buenos Aires, o Palácio del Congresso é considerado monumento histórico e artístico nacional.

Fomos embora de Buenos Aires pelo Aeroparque. Pegamos um ônibus na frente do hostel e descemos na frente da porta de entrada do aeroporto. Saímos cansados, mas com a sensação de ter conhecido o máximo possível, no tempo que tivemos.

Restaurantes recomendados:

De modo geral, tentamos fugir de restaurantes turísticos ou com cardápios em inglês. Assim conseguimos conhecer a cidade de uma maneira mais local, além de não pagar preços abusivos pelos pratos.

1. Restaurante La Farola de Santa Fé – Prato: Milanesa Napolitana Gigante com fritas

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2. Restaurante Don Ernesto (San Telmo)

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3. Las Mazorcas (dentro do Mercado de San Telmo – San Telmo) – Prato: Empanadas, na nossa opinião as melhores empadas que experimentamos em Buenos Aires, e o café Porteño (com muito doce de leite)

E ai, o que achou? Foi e também gostou? Tem mais alguma dica? Deixe seus comentários!

5 comentários em “Buenos Aires: quatro dias pela capital argentina

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  1. Parabéns, um post para ser lido e relido, as fotos estão magníficas; com certeza, um lugar belíssimo para ser visitado, pela história, pelas belezas. Bjos.

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    1. Boa noite Wania!
      A rua é a San Lorenzo, entre a Defensa e a Balcarce.
      Fica na mesma quadra da Casa Mínima.

      Boa viagem!

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